A cannabis medicinal tem ganhado destaque como uma alternativa terapêutica eficaz no tratamento de diversas condições de saúde. Seus principais componentes ativos, o canabidiol (CBD) e o tetrahidrocanabinol (THC), interagem com o sistema endocanabinoide do corpo, desempenhando papéis significativos na regulação de funções fisiológicas. É indicada para o tratamento de doença de Alzheimer, doença de Parkinson, dor crônica e problemas de saúde mental, como estresse, ansiedade e até insônia.

Mesmo não sendo tão popular quanto outros tipos de tratamentos, a cannabis medicinal é uma opção eficaz, cujo interesse e uso tem aumentado paulatinamente, e que pode ajudar a tratar diversas doenças.
Quer saber mais sobre a cannabis medicinal e os benefícios que ela oferece? Acompanhe mais detalhes a seguir!
Afinal, o que é a cannabis medicinal?
A cannabis medicinal refere-se ao uso terapêutico da planta Cannabis sativa ou de seus componentes ativos, como os canabinoides, para tratar diversas condições de saúde.
Os principais canabinoides são o CBD e o THC, cada um com propriedades terapêuticas distintas. O CBD é conhecido por não possuir efeitos psicoativos, enquanto o THC é responsável pelos efeitos intoxicantes da planta.
Os efeitos terapêuticos da cannabis medicinal foram reconhecidos apenas em 2014, quando o Conselho Federal de Medicina (CFM) autorizou o uso de medicamentos produzidos à base de CBD e desde então o Congresso Nacional vem discutindo sobre o tema de cannabis medicinal no Brasil.
Quais os benefícios da cannabis medicinal?
A cannabis medicinal tem se mostrado uma aliada no tratamento de várias enfermidades, especialmente quando os tratamentos convencionais não apresentam os resultados desejados. Entre as condições que podem se beneficiar do uso da cannabis medicinal, destacam-se.
Doenças Neurológicas
- Epilepsia: O CBD tem demonstrado eficácia na redução da frequência e intensidade das crises convulsivas, especialmente em casos de epilepsia refratária.
- Doença de Parkinson: Estudos indicam que a cannabis medicinal pode auxiliar na melhora da qualidade de vida e bem-estar de pacientes com Parkinson, devido às suas propriedades neuroprotetoras.
- Doença de Alzheimer: Pesquisas sugerem que o CBD pode ter efeitos neuroprotetores, podendo retardar a progressão de doenças neurodegenerativas como o Alzheimer.
Dor Crônica
A cannabis medicinal tem sido utilizada no manejo da dor crônica, incluindo condições como artrite, fibromialgia e dor neuropática. Suas propriedades analgésicas e anti-inflamatórias contribuem para o alívio dos sintomas dolorosos.
Saúde Mental
- Ansiedade e Depressão: O CBD apresenta efeitos ansiolíticos e antidepressivos, auxiliando na redução dos sintomas de ansiedade e depressão, sem os efeitos colaterais comuns de medicamentos tradicionais.
- Transtorno do Espectro Autista (TEA): Há evidências de que o CBD pode ajudar a proporcionar relaxamento para pacientes dentro do TEA, melhorando a qualidade de vida desses indivíduos.
Distúrbios do Sono
A cannabis medicinal tem sido utilizada no tratamento da insônia, especialmente em idosos, devido à sua capacidade de promover relaxamento e melhorar a qualidade do sono.
Outras Condições
- Náuseas e Vômitos: O THC tem sido eficaz no alívio de náuseas e vômitos causados por quimioterapia, melhorando o bem-estar de pacientes oncológicos.
- Espasticidade Muscular: Pacientes com esclerose múltipla podem se beneficiar do uso da cannabis medicinal para reduzir a rigidez muscular e a dor neuropática associada.
Segurança e Efeitos Colaterais
O uso do canabidiol é considerado seguro quando administrado sob supervisão médica. No entanto, podem ocorrer efeitos colaterais como boca seca, pressão arterial baixa, diarreia, diminuição do apetite, alterações de humor, tontura e sonolência. É importante ressaltar que o CBD não possui efeitos psicoativos e não causa dependência química.
A cannabis medicinal representa uma alternativa promissora no tratamento de diversas condições de saúde. Seus componentes ativos, especialmente o CBD, têm demonstrado eficácia em estudos clínicos e pré-clínicos. No entanto, é essencial que o uso da cannabis medicinal seja orientado por profissionais de saúde qualificados, garantindo a segurança e a eficácia do tratamento.
Perguntas frequentes sobre a cannabis medicinal
O que é cannabis medicinal?
- A cannabis medicinal refere-se ao uso terapêutico da planta cannabis sativa ou de seus componentes ativos, como canabinoides, para tratar diversas condições de saúde.
Quais são os principais componentes ativos da cannabis medicinal?
- Os principais componentes são os canabinoides, destacando-se o CBD (canabidiol) e o THC (tetra-hidrocanabinol), cada um com propriedades terapêuticas distintas.
Quais doenças podem ser tratadas com cannabis medicinal?
- A cannabis medicinal tem sido utilizada no tratamento de condições como epilepsia, esclerose múltipla, dores crônicas, náuseas induzidas por quimioterapia e algumas doenças neurológicas.
Quais são os benefícios da cannabis medicinal?
- Os benefícios incluem alívio da dor, redução de espasmos musculares, controle de náuseas e vômitos, além de melhora no apetite e no sono.
A cannabis medicinal causa efeitos colaterais?
- Sim, podem ocorrer efeitos colaterais como tontura, fadiga, boca seca e alterações no apetite. É importante o acompanhamento médico durante o tratamento.
Como a cannabis medicinal é administrada?
- Pode ser administrada por meio de óleos, cápsulas, sprays orais, vaporização ou outros métodos, dependendo da indicação médica e da legislação vigente.
A cannabis medicinal é legal no Brasil?
- No Brasil, o uso medicinal da cannabis é regulamentado pela Anvisa, permitindo a prescrição médica e a importação de produtos específicos para tratamentos de saúde.
Qual a diferença entre o uso medicinal e recreativo da cannabis?
- O uso medicinal é direcionado para tratar condições de saúde específicas sob orientação médica, enquanto o uso recreativo visa efeitos psicoativos sem finalidade terapêutica.
Como posso obter tratamento com cannabis medicinal?
- É necessário consultar um médico que possa avaliar a indicação do tratamento e fornecer a prescrição adequada, seguindo as normas regulamentares.
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