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Sintomas da Doença de Alzheimer: o que muda no comportamento?

Tempo de Leitura: 3 min.
Data de Publicação: 08/07/2025
Sumário

A Doença de Alzheimer provoca alterações progressivas na memória, raciocínio e comportamento. Um dos maiores desafios está nas mudanças emocionais e na personalidade do paciente, que afetam o convívio familiar e social. Identificar esses sintomas é essencial para buscar apoio e tratamento adequado. Entenda mais sobre esse assunto!

Idoso com expressão preocupada apoia a cabeça nas mãos, sentado à mesa com blocos coloridos espalhados à sua frente.

A Doença de Alzheimer é uma condição neurodegenerativa que compromete de forma progressiva a memória, o raciocínio e a capacidade de realizar atividades cotidianas. 

Trata-se da causa mais comum de demência em idosos, atingindo milhões de pessoas em todo o mundo, especialmente acima dos 65 anos.

Os sintomas não se limitam apenas à perda de memória. Com o avanço da doença, o comportamento, as emoções e até a personalidade do paciente podem sofrer alterações significativas. 

Essas mudanças afetam diretamente o convívio familiar e social, gerando desafios tanto para o paciente quanto para seus cuidadores.

Neste artigo, abordaremos as alterações de memória e raciocínio, os impactos no comportamento e nas emoções e as mudanças na personalidade que podem surgir com a evolução da Doença de Alzheimer. Leia até o final e saiba mais!

Alterações de memória e raciocínio

A perda de memória é o sintoma mais conhecido da Doença de Alzheimer, mas as alterações cognitivas vão além. 

Nos estágios iniciais, o paciente pode esquecer compromissos, repetir perguntas e ter dificuldade para lembrar informações recém-aprendidas. Com o tempo, essas falhas se tornam mais evidentes e comprometem tarefas rotineiras.

A capacidade de raciocínio e julgamento também se deteriora. Atividades simples, como lidar com dinheiro, seguir receitas ou lembrar como voltar para casa, podem se tornar confusas e perigosas. 

Entre as principais alterações cognitivas, podemos destacar:

  • Dificuldade para lembrar datas, nomes ou eventos recentes
  • Esquecimento frequente de onde guardou objetos pessoais
  • Incapacidade de resolver problemas simples do dia a dia
  • Desorientação em ambientes conhecidos ou familiares
  • Dificuldade para planejar ou seguir instruções básicas

Essas alterações afetam diretamente a autonomia do paciente, sendo um dos primeiros sinais observados pelos familiares. 

Comportamentos e emoções alterados pela doença

Além das dificuldades cognitivas, a Doença de Alzheimer também impacta o comportamento e o estado emocional do paciente. 

Mudanças de humor repentinas, irritabilidade e agressividade são sintomas comuns e podem surgir mesmo sem motivos aparentes, o que causa estranhamento em quem convive com o paciente.

A apatia é outro comportamento frequentemente observado. O paciente pode perder o interesse por atividades que antes lhe davam prazer, tornando-se mais isolado. 

Ansiedade, medo e agitação também são comuns, especialmente em ambientes ou situações que lhe pareçam confusas ou ameaçadoras.

Comportamentos e alterações emocionais frequentes incluem:

  • Irritabilidade diante de situações simples
  • Agitação sem causa aparente, especialmente no fim do dia
  • Tristeza constante ou episódios de choro
  • Perda de motivação e redução na interação social
  • Medo excessivo ou sensação de perseguição

Esses sintomas podem ser agravados por mudanças na rotina ou falta de estímulos adequados. É fundamental manter um ambiente tranquilo e previsível, com o apoio de profissionais especializados, para minimizar o impacto dessas alterações emocionais no dia a dia do paciente.

Mudanças na personalidade e na interação social

Com a progressão da Doença de Alzheimer, é comum que familiares notem mudanças marcantes na personalidade do paciente. 

Alguém antes extrovertido pode se tornar fechado, enquanto uma pessoa tranquila pode passar a agir de forma impulsiva ou desconfiada. Essas alterações são resultado da degeneração cerebral e afetam profundamente os vínculos afetivos.

A interação social tende a diminuir com o tempo. Muitos pacientes sentem vergonha de seus lapsos de memória ou se sentem deslocados em conversas. 

Isso contribui para o isolamento e pode agravar sintomas como depressão e ansiedade. A paciência e a compreensão da família são fundamentais para manter a conexão afetiva.

Entre as mudanças mais comuns na personalidade, estão:

  • Rigidez no comportamento e resistência a mudanças
  • Aumento da desconfiança e sensação de ameaça
  • Reações exageradas a críticas ou frustrações
  • Redução da empatia e do interesse pelos sentimentos alheios
  • Alterações no senso de humor ou comportamentos inapropriados

Essas transformações exigem uma abordagem cuidadosa e empática. A comunicação deve ser simples, afetuosa e direta, respeitando os limites do paciente. 

A presença de apoio psicológico e o envolvimento de cuidadores capacitados fazem diferença no enfrentamento diário dessas mudanças.

Saiba mais: Inteligência artificial para diagnóstico precoce de Doença de Alzheimer

Dr. Paulo Casali
DR. PAULO CASALI
CRM: 76648 
RQE: 15487

Meu nome é Paulo Antonio Casali, sou médico Geriatra e Nutrólogo com mais de 30 anos de experiência.

Meu foco é na prevenção com uma visão holística e Integrativa para um envelhecimento digno e bem sucedido.

Sou prescritor de cannabis medicinal, homeopatia, fitoterapia e prática ortomolecular.

Será um prazer atendê-lo e oferecer a você o melhor que a medicina pode proporcionar!

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