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Esclerose múltipla no idoso: sinais de atenção

Tempo de Leitura: 3 min.
Data de Publicação: 22/04/2025
Sumário

A esclerose múltipla pode afetar idosos, muitas vezes sendo confundida com outras doenças do envelhecimento. Identificar os sinais precoces, como fadiga e dificuldades motoras, é essencial para o diagnóstico e tratamento. Entenda mais sobre esse assunto!

Idosa sendo auxiliada por uma mulher enquanto caminha com andador, ao lado do texto “Esclerose múltipla no idoso: sinais de atenção”.

A esclerose múltipla é uma doença neurológica crônica que afeta o sistema nervoso central, causando inflamação e degeneração das fibras nervosas. 

Embora seja mais comum em adultos jovens, também pode surgir ou se agravar em idosos, dificultando o diagnóstico devido à semelhança com outras condições associadas ao envelhecimento. 

Neste artigo, abordaremos o que é a esclerose múltipla e como ela se manifesta em idosos, os principais sinais de alerta da esclerose múltipla na terceira idade e o diagnóstico e cuidados essenciais para idosos com esclerose múltipla. Leia até o final e saiba mais!

O que é a esclerose múltipla e como ela se manifesta em idosos

A esclerose múltipla (EM) é uma doença autoimune que afeta o sistema nervoso central, provocando inflamação e destruição da mielina, a camada protetora dos nervos. Isso resulta em falhas na comunicação entre o cérebro e o corpo, levando a uma variedade de sintomas neurológicos.

Nos idosos, a esclerose múltipla pode se manifestar de forma diferente em comparação com adultos mais jovens. Alguns dos principais aspectos da EM na terceira idade incluem:

  • Progressão mais lenta ou atípica, tornando o diagnóstico mais desafiador.
  • Sintomas confundidos com envelhecimento natural, como dificuldades motoras e cognitivas.
  • Menor resposta a tratamentos imunomoduladores, pois o sistema imunológico se altera com o passar dos anos.

A doença pode surgir tardiamente ou ser um caso de esclerose múltipla de início precoce que se agravou ao longo da vida. 

Por isso, é essencial estar atento aos sinais, já que a progressão da doença pode comprometer a mobilidade, a cognição e a independência do idoso. 

O acompanhamento médico especializado é fundamental para um diagnóstico correto e um plano de tratamento adequado, visando melhorar a qualidade de vida do paciente.

Principais sinais de alerta da esclerose múltipla na terceira idade

Os sintomas da esclerose múltipla no idoso podem ser confundidos com outras doenças neurodegenerativas ou até mesmo com o processo natural do envelhecimento. 

No entanto, alguns sinais específicos devem acender um alerta para a possibilidade da doença.

Os principais sinais incluem:

  • Fadiga intensa e persistente, que não melhora com repouso.
  • Alterações cognitivas, como dificuldades de concentração e perda de memória.
  • Fraqueza muscular e formigamento, geralmente afetando braços e pernas.
  • Perda de equilíbrio e dificuldades para andar, aumentando o risco de quedas.
  • Problemas de visão, como visão dupla ou embaçada.

Além disso, sintomas menos comuns, como espasmos musculares, disfunção urinária e alterações emocionais, podem indicar a progressão da esclerose múltipla. 

Como esses sintomas podem ser atribuídos a outras condições associadas ao envelhecimento, é fundamental buscar uma avaliação médica detalhada.

O diagnóstico precoce permite o início de um tratamento adequado, ajudando a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. 

Diagnóstico e cuidados essenciais para idosos com esclerose múltipla

O diagnóstico da esclerose múltipla no idoso é um desafio, pois os sintomas podem ser sutis e semelhantes aos de outras doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson. Para confirmar a doença, o médico pode solicitar:

  • Ressonância magnética, para identificar lesões no cérebro e na medula espinhal.
  • Exames do líquor (punção lombar), que ajudam a detectar marcadores da doença.
  • Testes neurológicos, avaliando reflexos, coordenação e função motora.

Uma vez diagnosticado, o idoso com esclerose múltipla precisa de um plano de tratamento personalizado. As opções terapêuticas incluem:

  • Fisioterapia, para manter a mobilidade e prevenir a perda de força muscular.
  • Medicamentos imunomoduladores, que podem ajudar a reduzir surtos da doença.
  • Terapia ocupacional, para adaptar atividades do dia a dia e garantir mais autonomia.
  • Acompanhamento psicológico, pois a EM pode impactar a saúde mental do idoso.

Além disso, o suporte familiar é essencial para garantir que o paciente siga o tratamento e mantenha uma boa qualidade de vida. 

Com o acompanhamento adequado, é possível controlar os sintomas e proporcionar um envelhecimento mais saudável para quem convive com a esclerose múltipla.

Saiba mais: Saúde mental no envelhecimento - o impacto da depressão no idoso.

Dr. Paulo Casali
DR. PAULO CASALI
CRM: 76648 
RQE: 15487

Meu nome é Paulo Antonio Casali, sou médico Geriatra e Nutrólogo com mais de 30 anos de experiência.

Meu foco é na prevenção com uma visão holística e Integrativa para um envelhecimento digno e bem sucedido.

Sou prescritor de cannabis medicinal, homeopatia, fitoterapia e prática ortomolecular.

Será um prazer atendê-lo e oferecer a você o melhor que a medicina pode proporcionar!

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