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Como tratar disbiose intestinal em idosos com segurança?

Tempo de Leitura: 3 min.
Data de Publicação: 25/11/2025
Sumário

A saúde intestinal é um pilar fundamental do bem-estar, especialmente na população idosa, que apresenta maior vulnerabilidade a desequilíbrios da microbiota. Entre esses distúrbios, a disbiose intestinal merece atenção especial, pois pode agravar doenças crônicas, comprometer a imunidade e impactar significativamente a qualidade de vida. 

Ilustração do sistema digestivo com intestinos destacados e área iluminada no centro, indicando possível inflamação ou desconforto intestinal.

A disbiose intestinal é caracterizada por um desequilíbrio na microbiota. Essa doença ocorre quando há predominância de microrganismos potencialmente patogênicos em detrimento das bactérias benéficas. 

Logo, os médicos precisam saber como tratar a disbiose intestinal da maneira correta para garantir a segurança e o bem-estar do paciente. Logo, entender suas causas e manifestações é o primeiro passo para um tratamento seguro e eficaz.

Neste conteúdo você verá como diagnosticar a disbiose intestinal e quais são as abordagens clínicas para realizar o manejo correto dessa condição. Boa leitura!

Como diagnosticar a disbiose intestinal em idosos?

Em pacientes idosos, a disbiose intestinal pode surgir por múltiplos fatores, sendo:

  • envelhecimento natural do intestino;
  • uso frequente de antibióticos;
  • dieta inadequada;
  • doenças crônicas;
  • sedentarismo. 

Essa doença causa sintomas digestivos, como distensão abdominal, diarreia ou constipação. Mas, também pode influenciar aspectos metabólicos, imunológicos e até mesmo cognitivos.

Sendo assim, o diagnóstico da disbiose requer atenção clínica detalhada. Os sintomas citados, assim como fadiga, mudanças no apetite e alterações de humor, podem sinalizar desequilíbrio intestinal

Contudo, a avaliação laboratorial é essencial para confirmar o diagnóstico e guiar a terapia. Para isso podem ser realizados diferentes procedimentos. Veja a seguir.

  • Exame do microbioma intestinal: consiste no sequenciamento do DNA fecal para identificar e quantificar espécies bacterianas.
  • Teste de hidrogênio expirado: útil para detectar o supercrescimento bacteriano no intestino delgado (SIBO).
  • Dosagem de zonulina: um indicador de permeabilidade intestinal aumentada.
  • Metabolômica fecal: análise de metabólitos associados à disbiose e inflamação.

Uma investigação completa é importante porque a integração de achados clínicos e laboratoriais permite uma abordagem individualizada, o que é essencial para o sucesso do tratamento.

Abordagem clínica para casos de disbiose intestinal em idosos

Para entender como tratar disbiose intestinal em idosos é fundamental compreender que o manejo da doença deve ser personalizado. Portanto, são considerados aspectos como comorbidades, uso de múltiplos medicamentos e vulnerabilidades do paciente.

De toda forma, há várias estratégias eficazes para esse tratamento. Veja!

Correção de fatores predisponentes

Antes de tudo, é fundamental identificar e tratar causas que favorecem a disbiose intestinal. É o caso do uso prolongado de antibióticos, diabetes descompensada e sedentarismo. 

Modulação da dieta

O paciente é aconselhado a priorizar fibras, prebióticos e probióticos, além de alimentos fermentados como iogurte natural, kefir e kombucha. Em contrapartida, deve reduzir açúcares refinados e gorduras saturadas para restaurar o equilíbrio da microbiota.

Suplementação com probióticos e prebióticos

Consiste na escolha de cepas específicas com comprovação científica, como Lactobacillus rhamnosus, Bifidobacterium lactis e Saccharomyces boulardii. A dose e duração devem ser individualizadas, observando a resposta clínica.

Monitoramento contínuo

Não há como tratar a disbiose intestinal de forma eficaz adotando uma abordagem permanente. O ideal é fazer o acompanhamento periódico para ajustar intervenções, evitando a automedicação e o uso indiscriminado de suplementos.

A resposta para como tratar a disbiose intestinal em idosos está na combinação entre atenção clínica, diagnóstico preciso e estratégias terapêuticas individualizadas. Uma abordagem multidisciplinar é fundamental para restaurar o equilíbrio intestinal de forma segura e efetiva.

Saiba mais: Cérebro e Intestino: A Importância da Conexão para a Saúde

Perguntas frequentes

Como saber se estou com disbiose intestinal?

Sintomas como distensão abdominal, diarreia ou constipação, fadiga, alterações de apetite e humor podem indicar disbiose. Mas a avaliação médica é essencial.

Qual médico trata a disbiose intestinal?

Especialistas como gastroenterologistas, nutrólogos e clínicos gerais estão aptos a diagnosticar e manejar a disbiose.

Qual exame detecta a disbiose?

Teste do microbioma intestinal, teste de hidrogênio expirado e dosagem de zonulina são os principais exames utilizados.

Qual o perigo da disbiose?

A disbiose pode contribuir para inflamação crônica, descompensação de doenças crônicas, alterações imunológicas e impacto na qualidade de vida.

Qual o melhor probiótico para a disbiose?

Depende do quadro do paciente e das cepas com evidência científica, como Lactobacillus rhamnosus, Bifidobacterium lactis e Saccharomyces boulardii. A escolha deve ser feita por um profissional de saúde.

Dr. Paulo Casali
DR. PAULO CASALI
CRM: 76648 
RQE: 15487

Meu nome é Paulo Antonio Casali, sou médico Geriatra e Nutrólogo com mais de 30 anos de experiência.

Meu foco é na prevenção com uma visão holística e Integrativa para um envelhecimento digno e bem sucedido.

Sou prescritor de cannabis medicinal, homeopatia, fitoterapia e prática ortomolecular.

Será um prazer atendê-lo e oferecer a você o melhor que a medicina pode proporcionar!

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