A saúde intestinal é um pilar fundamental do bem-estar, especialmente na população idosa, que apresenta maior vulnerabilidade a desequilíbrios da microbiota. Entre esses distúrbios, a disbiose intestinal merece atenção especial, pois pode agravar doenças crônicas, comprometer a imunidade e impactar significativamente a qualidade de vida.

A disbiose intestinal é caracterizada por um desequilíbrio na microbiota. Essa doença ocorre quando há predominância de microrganismos potencialmente patogênicos em detrimento das bactérias benéficas.
Logo, os médicos precisam saber como tratar a disbiose intestinal da maneira correta para garantir a segurança e o bem-estar do paciente. Logo, entender suas causas e manifestações é o primeiro passo para um tratamento seguro e eficaz.
Neste conteúdo você verá como diagnosticar a disbiose intestinal e quais são as abordagens clínicas para realizar o manejo correto dessa condição. Boa leitura!
Como diagnosticar a disbiose intestinal em idosos?
Em pacientes idosos, a disbiose intestinal pode surgir por múltiplos fatores, sendo:
- envelhecimento natural do intestino;
- uso frequente de antibióticos;
- dieta inadequada;
- doenças crônicas;
- sedentarismo.
Essa doença causa sintomas digestivos, como distensão abdominal, diarreia ou constipação. Mas, também pode influenciar aspectos metabólicos, imunológicos e até mesmo cognitivos.
Sendo assim, o diagnóstico da disbiose requer atenção clínica detalhada. Os sintomas citados, assim como fadiga, mudanças no apetite e alterações de humor, podem sinalizar desequilíbrio intestinal.
Contudo, a avaliação laboratorial é essencial para confirmar o diagnóstico e guiar a terapia. Para isso podem ser realizados diferentes procedimentos. Veja a seguir.
- Exame do microbioma intestinal: consiste no sequenciamento do DNA fecal para identificar e quantificar espécies bacterianas.
- Teste de hidrogênio expirado: útil para detectar o supercrescimento bacteriano no intestino delgado (SIBO).
- Dosagem de zonulina: um indicador de permeabilidade intestinal aumentada.
- Metabolômica fecal: análise de metabólitos associados à disbiose e inflamação.
Uma investigação completa é importante porque a integração de achados clínicos e laboratoriais permite uma abordagem individualizada, o que é essencial para o sucesso do tratamento.
Abordagem clínica para casos de disbiose intestinal em idosos
Para entender como tratar disbiose intestinal em idosos é fundamental compreender que o manejo da doença deve ser personalizado. Portanto, são considerados aspectos como comorbidades, uso de múltiplos medicamentos e vulnerabilidades do paciente.
De toda forma, há várias estratégias eficazes para esse tratamento. Veja!
Correção de fatores predisponentes
Antes de tudo, é fundamental identificar e tratar causas que favorecem a disbiose intestinal. É o caso do uso prolongado de antibióticos, diabetes descompensada e sedentarismo.
Modulação da dieta
O paciente é aconselhado a priorizar fibras, prebióticos e probióticos, além de alimentos fermentados como iogurte natural, kefir e kombucha. Em contrapartida, deve reduzir açúcares refinados e gorduras saturadas para restaurar o equilíbrio da microbiota.
Suplementação com probióticos e prebióticos
Consiste na escolha de cepas específicas com comprovação científica, como Lactobacillus rhamnosus, Bifidobacterium lactis e Saccharomyces boulardii. A dose e duração devem ser individualizadas, observando a resposta clínica.
Monitoramento contínuo
Não há como tratar a disbiose intestinal de forma eficaz adotando uma abordagem permanente. O ideal é fazer o acompanhamento periódico para ajustar intervenções, evitando a automedicação e o uso indiscriminado de suplementos.
A resposta para como tratar a disbiose intestinal em idosos está na combinação entre atenção clínica, diagnóstico preciso e estratégias terapêuticas individualizadas. Uma abordagem multidisciplinar é fundamental para restaurar o equilíbrio intestinal de forma segura e efetiva.
Saiba mais: Cérebro e Intestino: A Importância da Conexão para a Saúde
Perguntas frequentes
Como saber se estou com disbiose intestinal?
Sintomas como distensão abdominal, diarreia ou constipação, fadiga, alterações de apetite e humor podem indicar disbiose. Mas a avaliação médica é essencial.
Qual médico trata a disbiose intestinal?
Especialistas como gastroenterologistas, nutrólogos e clínicos gerais estão aptos a diagnosticar e manejar a disbiose.
Qual exame detecta a disbiose?
Teste do microbioma intestinal, teste de hidrogênio expirado e dosagem de zonulina são os principais exames utilizados.
Qual o perigo da disbiose?
A disbiose pode contribuir para inflamação crônica, descompensação de doenças crônicas, alterações imunológicas e impacto na qualidade de vida.
Qual o melhor probiótico para a disbiose?
Depende do quadro do paciente e das cepas com evidência científica, como Lactobacillus rhamnosus, Bifidobacterium lactis e Saccharomyces boulardii. A escolha deve ser feita por um profissional de saúde.
